top of page

Novelas do SBT 📺 Coração Selvagem (Corazón Salvaje) | Resumo Comentado PARTE 2

  • Foto do escritor: Fernanda Ramos
    Fernanda Ramos
  • 12 de out.
  • 19 min de leitura
Edith González como Mônica na novela "Coração Selvagem".
Edith González como Mônica na novela "Coração Selvagem".

A Luta de Juán e Mônica Contra as Injustiças


Na primeira parte desse resumo comentado da novela mexicana "Coração Selvagem", vimos que Mônica acredita que Juán a traiu, fugindo com a irmã Aimée, e que os dois morreram em um acidente.


Mas logo isso será esclarecido...


Nessa fase da novela, somos apresentados ao núcleo familiar do juiz que julgará os crimes imputados a Juán.

Marcelo Romero Vargas é brilhantemente representado por César Évora, e chega ao povoado com a viúva de seu falecido irmão e sua sobrinha, suposta filha do casal.


Digo suposta porque na verdade Mariana é filha ilegítima, de um romance que a mãe teve antes de se casar. O verdadeiro pai é ninguém mais ninguém menos que Noé, que nem sabe da existência da filha.


Mariana e Marcelo Romero Vargas - Novela "Coração Selvagem".
Mariana e Marcelo Romero Vargas - Novela "Coração Selvagem".

Mas Marcelo sabe da verdadeira origem de Mariana, e não tem uma boa relação nem com a cunhada nem com a sobrinha, além de odiar Noé.


Aliás, essa sobrinha é uma personagem bem irritante, mas disso a gente vai falar mais adiante no resumo.


Outra coisa bem desagradável nessa família será o desenvolvimento de um relacionamento amoroso entre Marcelo e Mariana.


Tudo bem que eles não eram tio e sobrinha de sangue, mas o laço familiar não deixava de existir, e ter um romance com um parentesco desses me parece realmente doentio!!


Voltando ao ponto atual da história, Andrés convida a família Romero Vargas para se hospedar em sua casa. E claro que estando lá, ele fica sabendo as piores coisas a respeito de Juán, que já tinha uma reputação bem ruim na região anteriormente.


Andrés conta sua versão dos fatos, e claro que isso cria uma impressão negativa em Marcelo, ainda mais depois de saber que Noé é o defensor e protetor de Juán.


Mas é preciso destacar que Marcelo não é um corrupto mal caráter!

Ele preza pela justiça, e não escolhe lados baseado em posições sociais e dinheiro, e sim baseado na verdade.


Joaquim fica sem saber do paradeiro do irmão, pensando que ele pode ter sido um dos presos que fugiram junto com Juán. Mal sabia ele que o coitado tinha sido o homem assassinado para incriminar Juán.


Mariana reclama que o tio não permite que ela desenvolva relações com ninguém, e que assim seria impossível que ela conhecesse um noivo. Essa menina só pensava em arrumar um homem pra se casar, e saía mirando pra todos os lados!


Juán desperta chamando pela esposa. Será que Aimée pensou que ele ficaria feliz ao abrir os olhos e vê-la na cabeceira da cama?? Ou será que ela pensou que ele ia ficar com ela e com o filho que ela está esperando?


Pois é, Aimée agora estava realmente esperando um filho de Andrés, mas ninguém sabia disso ainda...


Enfim, Juán fica ansioso para ir atrás de Mônica, mas ele ainda está muito fraco.


Enquanto Andrés faz de tudo para tirar o sobrenome do irmão e anular seu casamento com Mônica, a suposta viúva planeja vender a casa, e diz à mãe que não aceitará nenhum bem do marido.


Ela quer se sustentar com seu trabalho, e diz à dona Catalina que buscará emprego.


Naquela época, era uma desonra que uma mulher de classe alta trabalhasse, e as opções eram poucas.

Uma mulher poderia ser criada, dama de companhia, costurar para fora... essas eram algumas opções "honradas", digamos assim. As demais poderiam, quando muito, ser meretrizes.


A Mônica do começo da novela jamais sequer consideraria trabalhar e viver sozinha; mas a Mônica esposa de Juán era uma mulher forte, que não se importava mais com o que a sociedade diria sobre ela.


A personagem Mônica na novela mexicana "Coração Selvagem".
A personagem Mônica foi a que mais evoluiu na novela mexicana "Coração Selvagem".

Dona Catalina insiste que ela aceite os bens do marido e que vivam reclusas sem sair na rua, mas ela se nega.


Aliás, agora dona Catalina se torna uma personagem bem inconveniente e intrometida! Antes eu gostava da personagem, que sempre tinha sido uma boa amiga da filha.


Mas agora ela faria de tudo para casá-la com Andrés.

Ela vai fazer a fofoca sobre as intenções de Mônica, e Andrés diz que irá tomá-las sob sua proteção.


Açucena confessa à Mônica que seu filho não é de Juán, e também que ele não queria ter fugido com Aimée. Ela começa a falar dele no presente, dizendo que ele não ama Aimée, como se estivesse vivo, e isso desperta a desconfiança de Mônica.


Mônica começa a investigar a verdade entre os aliados do marido, mas por enquanto sem sucesso.


Andrés diz que ao retirar o sobrenome do meio irmão, Mônica não será sequer sua viúva, portanto não terá direito a nada.


Ele quer fazer pressão para que ela fique sem alternativas, restando apenas ele como opção de ter uma vida digna. Aimée diz a Juán que por enquanto eles estão escondidos, mas que depois irão embora juntos.


Ela jurou que ele ia aceitar isso calado??

Lógico que não!


Ele fica desesperado ao saber que Mônica pensa que ele está morto, e assim que se recupera o suficiente, foge da casa da curandeira deixando Aimée pra trás. Ai, como eu amo esse homem!


Apesar de alguns momentos onde ele foi errado com Mônica, me atrevo a dizer que Juán é o protagonista que mais amou o seu par na história das novelas. Comparado a ele, 99% dos demais galãs ficam na sola do sapato!


Mas antes de que o marido se revele diante de seus olhos, Mônica confia em Meche para ajudá-la a descobrir a verdade.


Se por um lado ela perdeu a cumplicidade que tinha com a mãe, por outro ela ganhou uma aliada e amiga fiel na empregada. 


Mônica diz que acha que todos a estão enganando, e que o marido está vivo.

Meche diz que Lupe, a criada de Aimee, não parecia triste com a morte da patroa.


Por outro lado, Noé pedia a Mônica que não vendesse as coisas de Juán.

Então, Mônica decide que irá provocar o marido, para que ele saia de onde está escondido.


Ela sabe o amor que ele tem por seu barco chamado "Satán", e decide que irá vendê-lo para despertar a fúria de Juán. E pra alfinetar ainda mais, que se faça saber que ela pediu que Andrês se encarregasse de vender o barco.


Mônica vende a casa deles para Marcelo e sua família, e serão eles a morar lá a partir de agora.


Andrés vai à casa das condessas de Altamira para dizer à Mônica que o atestado de óbito de Juán está pronto, e que gente como ele não merecia viver. Ela se irrita, e pede que ele não diga aquilo.


Catalina pede à ele que seja paciente, para poder reconquistar o carinho da filha.


Noé finalmente tem pena de Mônica e confessa a verdade: que Juán nunca a traiu, e que está vivo; mas que por enquanto, ninguém mais pode saber.


Ela chora e ri de emoção ao mesmo tempo.

Mas Mônica comete uma indiscrição, e conta a verdade pra mãe: que o marido e a irmã estão vivos.


Claro que Catalina por ser mãe de Aimée sofria com a sua suposta morte, e até merecia saber que a filha estava viva. Mas Mônica não deveria ter traído o segredo que lhe foi confiado.


Mas ela ainda confiava muito na mãe... é, era uma situação difícil.


Achei engraçado que a Mônica só lembrou de se preocupar se Aimée estava viva ou morta quando a mãe perguntou; e ela disse que "seguramente também estava".


Traduzindo: "Só me importo com o meu marido nessa história."


Enquanto Mônica defende o marido, Catalina jura que não vai permitir que a filha volte com Juán.

Meche, como boa amiga, diz que sabia que Juán amava Mônica demais para que tivesse feito aquilo com ela.


Açucena e Joaquim começam a trabalhar na casa da família Romero Vargas, para conseguir informações em benefício de Juán. Agora Joaquim se tornava mais um dos aliados do grupo.


Noé explica tudo o que aconteceu e a situação do ferimento de Juán, e que esse era o motivo de ele não ter ido buscar a esposa para que fugissem juntos.


Dona Catalina pergunta o que vai acontecer com Aimée agora, e que o escândalo acabaria com elas. A mulher ainda lamentou que eles não tivessem desaparecido de verdade... inacreditável a postura dessa senhora!


Enquanto elas estão no escritório de Noé, Juán espera do lado de fora da casa das condessas uma oportunidade para poder entrar escondido. E aí o reencontro tão esperado dos dois acontece. Essa cena é uma das mais bonitas do casal!


O reencontro de Juán e Mônica - Novela "Coração Selvagem".

Mesmo fraco e suando de febre, o desejo de reencontrar Mônica deu forças à Juán para que tomasse essa atitude arriscada. Mônica cuida do marido, enquanto oculta sua presença na casa de todos, exceto por Meche, que já era uma aliada fiel.


Na casa dos Romero Vargas, a mãe de Mariana reclama com o cunhado por impedir que a filha se case. Ele diz que ela não tem direito ao patrimônio da família, por ser uma filha ilegítima. Se ela se casasse, a família teria que dar o dote, e Marcelo não queria isso.


Ele diz que a solução era que ele mesmo se casasse com ela. Me pergunto se era aceitável que um tio se casasse com a sobrinha naquela época; imagino que sim, afinal ele não iria expor o nome da família a um escândalo, concordam?


Mas vocês acham que essa menina ficou horrorizada de ter que casar com o próprio tio?

Ela até gostou!


Com o perdão do termo, parecia que ela tinha um fogaréu lá embaixo — vocês sabem onde, e casaria com qualquer um dos homens da novela só pra ter um marido.


E o pior é que ela ainda nem sabia que não era filha legítima do irmão de Marcelo; ou seja, ela aceitou de bom grado e se sentiu atraída pelo tio que achava que era irmão de seu pai. Que nojinho...


Ele colocou como segunda opção que ela entrasse no convento. Aliás, essa era uma saída decorosa frequentemente mostrada nas novelas de época para moças de família que não poderiam se casar, principalmente por falta de dote: a vida religiosa.


Imagino que na vida real, muitas mulheres também se viram forçadas a essa saída em outras épocas, sem ter a menor vocação.


Na novela mexicana "Alborada", a personagem Catalina era mantida no convento à força pelo pai.

Mas voltando à história de "Coração Selvagem", no dia seguinte Mônica lembra de perguntar o que aconteceu com a irmã, e Juán diz que a deixou na casa da curandeira, e que ela espera um filho de Andrés.


Enquanto isso, ela acorda na casa da curandeira, e ao perceber que foi abandonada lá, não tem outra coisa a fazer além de voltar pra casa da mãe com o rabo entre as pernas.


Lá, ela conta pra mãe que está grávida do marido.

Só que depois de tudo o que aconteceu, claro que ficava a dúvida sobre a paternidade desse filho.


Mas Andrés e Sofia foram obrigados a aceitar Aimée de volta em casa, pois ele não poderia conviver com a dúvida de ter deixado um filho desamparado; ao mesmo tempo, relutava em aceitar a esposa traidora de volta.


Apesar de ter sido forçado a isso, ele jamais retomou uma vida normal de casal com ela; apenas a aturava em casa.


Logicamente Juán não poderia ficar junto à Mônica por enquanto; ele passou aquela noite com ela, mas depois era obrigado a ir embora. Ele explica que não podia levá-la junto com ele, pois Aimée tinha ameaçado denunciar a todos, até a coitada da curandeira, caso eles fugissem juntos.


Mas isso sim, agora ele iria com a promessa de que nada nem ninguém poderia separá-los.

Ficou combinado que Juán se mostraria vivo perante todos quando estivesse recuperado.


Noé diz que além de Andrés, agora ele também tinha como inimigo Marcelo Romero, e que o problema do homem era muito mais com ele do que com Juán, e que isso se devia ao seu envolvimento passado com Amanda, a cunhada de Marcelo e mãe de Mariana.


Marcelo pensava que Noé era um canalha que tinha apenas brincado com Amanda e a deixado grávida; mas na verdade, ele a amou sinceramente.


Esse amor não tinha morrido, e ele até mandou uma carta ao saber que ela estava na cidade, pedindo perdão e dizendo que sofreu por ela todos esses anos.


A agora insuportável dona Catalina chega ao quarto e flagra Juán. Ela ameaça avisar a guarda, e com isso ele é forçado a fugir às pressas. Mônica avisa que se ela abrir a boca, não voltará a vê-la nem no leito de morte.


Juán vai embora com a promessa de voltar escondido em alguma noite quando estivesse mais recuperado, pra que eles pudessem ficar juntos. Tadinho, ele tava tão fraco que nem conseguiu ter intimidade com a esposa.


Um tenente honesto da polícia leva provas para Noé de algumas inconsistências que haviam nas denúncias falsas contra Juán. Eles precisavam conseguir provas para inocentá-lo e recuperar seu sobrenome.


Noé visita Amanda, diz que a procurou muito e pergunta se Mariana é sua filha.

Ela diz que sim, mas que a filha não sabe de nada.


Amanda conta que ela e Mariana sofrem com os maus tratos de Marcelo, e que ele pretende se casar com a filha para que ela não receba nenhum bem dos Romero Vargas.


Noé a convence de que é melhor dizer a verdade, e que ao fazê-lo o cunhado já não teria poder sobre elas. O advogado conhece a filha, sem poder dizer que é seu pai.


Enquanto isso, Juán fica sabendo que o morto com o qual tentaram incriminá-lo era o irmão de Joaquim. Ele planeja sua aparição na cidade em um local público para que todos o vejam vivo, e decide que o fará na igreja, no momento da missa.


Mônica diz para Marcelo que armaram tudo para incriminar o marido dela, e que ele era inocente.

Amanda tinha dito a ela que apesar de tudo o cunhado perseguia a justiça, então Mônica pediu a ele que escutasse a verdadeira história de Juán.


Marcelo lembra Mônica de que também existe a acusação sobre a morte do chefe de polícia, e ela diz que não foi ele. Mas Juán não permitia que o amigo "Tuerto" assumisse a culpa; afinal, ele tinha agido para salvá-lo.


"El Tuerto", o amigo de Juán na novela "Coração Selvagem".
"El Tuerto", o amigo de Juán na novela "Coração Selvagem".

Por isso, esse caso ainda não poderia se esclarecer. Juán tinha resolvido que assumiria a culpa, sem o amigo saber, e que alegaria legítima defesa.


Mônica ainda não sabe quem foi realmente, e a despeitada da Aimée diz que foi Juán; mas ninguém mais acredita em nada do que sai da boca dessa mentirosa.


Apesar disso, ela ameaça com acusar Juán caso alguém pergunte a ela. E com isso, vemos que Aimée realmente nunca amou Juán, e que suas motivações sempre foram completamente egoístas.


Ela queria se vingar da irmã e do antigo amante.


Marcelo havia prometido à Mônica que investigaria, e apesar de seu ódio por Noé, ele assim o faz.


Outro que cumpre sua promessa a ela é Juán, que voltou escondido no meio da noite para estar com a esposa.


Mônica diz que quer ir com ele, e que já não suporta viver com a mãe.

Ele diz que aquela vida não é pra ela; ao que ela responde que estando no convento se acostumou a uma vida dura.


Na verdade ela não se adaptou tão bem; até ficou doente. Mas tadinha, ela estava disposta a tudo pra ir embora com ele. Mas Juán diz que não é só a vida dura, e sim os perigos constantes aos quais ele está exposto, e que não poderia fazer o necessário estando constantemente preocupado por ela.


O dono do bordel já sabe que Açucena espera um filho seu, e manda raptá-la. Mônica e Amanda vão perguntar para Marcelo se ele era o responsável. Ele nega, e pergunta como tudo aconteceu.


Mônica diz que suspeita do dono do bordel, e que Açucena estava grávida dele. Além disso, eles falam sobre sua participação nos complôs contra Juán.


Chega um guarda com a informação de que assassinaram o único cabo da polícia que viu Aimée na delegacia na noite da fuga. Ao mesmo tempo, aquela morte favorecia Juán, por isso Marcelo suspeita de que ele possa ser o culpado.


Mas na verdade tinham sido Alberto e Sofia, para esconder as sujeiras de Aimée.

Mas Juán lá é homem de esperar a justiça se decidir??


Não, ele toma a justiça nas próprias mãos, e por isso se arrisca invadindo o local do sequestro pra resgatar Açucena.


O pai da criança quer assumir seu papel e até se casar com Açucena; mas ela o recusa, claro.


Juán permite que ele reconheça o bebê, mas logicamente não força Açucena a aceitá-lo.


Em troca, o homem colabora dando informações falsas aos inimigos de Juán, para despistá-los sobre seu paradeiro. Mas Juán não fez isso apenas para se beneficiar, e sim porque ele sabia o que era crescer sem ter um sobrenome.


Aimée e a mãe vão para a fazenda dos Alcázar junto com Andrés, Sofia e Alberto.

Andrés, pra parecer menos corno, exige que Aimée diga que Juán a obrigou a ir com ele.


Sofia, por outro lado, ordenou que ela dissesse que tinham sido os homens de Juán para que ela não os delatasse, e que ela não tinha sequer o visto, para que ninguém colocasse em dúvida sua honra e a paternidade do filho que ela esperava.


Mas Açucena não seria a única protegida de Juán a ser sequestrada por seus inimigos.

Serafim, um dos jovens protegidos por ele é sequestrado por Batista a mando de Andrés, e ele quer trocar o garoto por Juán.


Mas como Andrés ainda tinha bons sentimentos, ao saber que se tratava de um adolescente, e ainda por cima que mancava de uma perna, ordena a Batista que não faça nada com ele... e também porque Noé o advertiu. Batista havia dito a ele que se tratava de um homem.


A chata da Catalina insiste que Mônica as acompanhe para a fazenda, mas ela se recusa a ir.


Juán, que já tinha combinado tudo com o frei Domingo — que era um homem muito bom e justo, por certo — chega no dia da missa na igreja para que boa parte da cidade o veja vivo e a notícia se espalhe.



Ele passa com a cestinha de doações na cara de todos, e se inicia o processo para anular sua certidão de óbito.


Por outro lado, ele fica sabendo da chantagem de Andrés, e decide se entregar para salvar Serafim.

As intenções de Andrés não eram entregá-lo à justiça, e sim desafiar o irmão para um duelo.


Ele queria se vingar com as próprias mãos... tadinho, como se pudesse vencer Juán em uma disputa.


Mônica fica aflita, e pede que ele não vá até o irmão; e diz que ele sequer estava totalmente recuperado de sua ferida. Mas Juán não fugirá ao desafio, apesar de não querer enfrentar o meio irmão.


Andrés também adverte a mãe sobre o duelo, e que ninguém se atreva a impedi-lo.


Marcelo chega à fazenda com uma ordem de busca para encontrar Serafim, mas Andrés impede a ação da justiça. Ele não quer que Juán seja preso, e sim matá-lo em um duelo.


Mesmo Marcelo o advertindo que os duelos estavam proibidos pela lei, e que sequestro também era um crime, Andrés abusa de seu poder, ameaçando até disparar nos guardas caso estes executem o mandado de busca.


Sofia, para evitar o duelo, combina com Marcelo de entregar o jovem Serafim, e pede que ele fique na região para dar execução ao plano assim que possível.


Mônica e Juán conversam sobre seu barco, e ela pede desculpas por ter entregado os papéis para Andrés, e que os recuperaria.


Noé exige de Andrés que o duelo não seja até a morte, e sim até a primeira ferida.

E Juán quer ver o irmão para fazer uma última tentativa de conversar com ele.


Sofia cumpre sua palavra e entrega Serafim a Marcelo, para que Juán seja detido e assim o duelo não aconteça. Mas isso não impedirá que os irmãos se enfrentem.


Juán busca Andrés com as devidas precauções, a fim de convencê-lo a desistir, mas a dor de corno do meio irmão ultrapassa qualquer possibilidade de compreensão, e ele insiste no enfrentamento.


Marcelo dá água e comida a Serafim e tenta ganhar sua confiança. Ele pede que ele conte sobre a noite da fuga na prisão, mas o jovem diz que só falará se Noé ordenar.


Os Duelos e Perdas Na Novela "Coração Selvagem"


O duelo entre os irmãos Juán e Andrés na novela "Coração Selvagem".

Chega o momento do duelo, e aqui se provará que Juán é o mais honrado dos dois irmãos, apesar de um ter sido criado dentro da alta sociedade e o outro ter levado uma vida marginal e precária.


Também fica comprovado quem tem melhor pontaria — mas isso, sinceramente, estava claro desde sempre.

Andrés ganha o direito de começar o duelo, mas erra o disparo não acertando Juán sequer de raspão.


Quando chega a vez de Juán, ele erra de propósito, desviando a mira para não acertar.

Chega a vez do segundo disparo de Andrés, e ele erra de novo.


Acho que se ele tinha a mira tão ruim poderia ter se poupado essa humilhação...


Juán tinha nas mãos a chance de acabar o assunto, e assim o fez.

Ele feriu a mão do seu oponente, para que ele já não pudesse disparar.


Além disso, como já tinha sido feita a primeira ferida, o duelo se dava por terminado.


O besta do Andrés queria continuar tentando... ai gente, se nem com a mão boa ele conseguiu acertar o Juán nem de raspão, imagina agora né??


E se a gente pensar que com Andrés morto Juán tiraria um inimigo poderoso das costas e resolveria muitos de seus problemas, o fato de ele ter escolhido fazer as coisas dessa forma só é mais uma prova de que além de um cavalheiro, ele tinha um coração muito maior.


Mas bom, ele tinha prometido entregar Serafim para Juán caso perdesse, e vai até a casa de Marcelo exigindo que ele entregue o jovem, pra que ele não passe ainda mais vergonha ao descumprir a palavra dada.


Porém, Marcelo não se dobra diante dos poderosos, e mesmo com Andrés ameaçando de falar com seus superiores, ele não entrega Serafim. E ainda tira um sarro da mão machucada do aristocrata, fazendo ele ir embora ofendidinho.


Mônica e Juán lamentam o fato de que o duelo não terminaria com o ódio e a perseguição de Andrés.

Juán não quer submeter a esposa a uma vida de fuga e tormento; ele tinha prometido a ela que teria uma vida feliz e tranquila ao lado dele.


Joaquim chega à casa dizendo que Serafim estava preso; na verdade, ele estava apenas prestando depoimento no juizado. Mas por conta disso, Juán quase se entrega para liberar o seu protegido. Mônica pede que ele espere por Noé antes de decidir algo.


Ele pensa que Andrés não cumpriu a palavra e entregou o garoto para a polícia.

Juán insiste em se entregar, pois Serafim poderia falar e comprometer a todos.


Vendo a angústia da esposa, ele se sente ainda pior por ela ter que passar por tantas situações angustiantes. E esse sentimento faria com que ele em breve renunciasse a felicidade dos dois, para que ela tivesse paz.


Noé chega e esclarece a situação de Serafim, e que foi Sofia quem entregou o garoto para Marcelo.


Longe dos ouvidos de Mônica, o advogado conversa com Juán sobre sua situação legal: ele teria que passar no máximo um dia na cadeia ao se entregar pelos crimes forjados dos quais ele era inocente, e que se esclareceriam.


Porém ainda restava a morte do chefe da polícia, que Juán tinha decidido assumir a culpa para não comprometer o amigo. Mônica já tinha dito que não suportaria voltar a ver o marido atrás das grades; por isso Juán não queria que ela ficasse sabendo de nada.


Juán diz a Noé que irá inventar um motivo para afastar Mônica de sua vida, para que ela já não tenha que passar por nada daquilo. O advogado é contra essa decisão, e diz que irá alegar legítima defesa pela morte do capitão da polícia; e que no máximo ele teria que passar um breve período preso.


Mas Juán diz que Andrés e Sofia nunca o deixarão viver em paz.

E realmente, o menino mimado do Andrés, ao perder o duelo, decide que irá fazer de tudo para destruir o irmão.


Por enquanto, ele iria usar os papéis do barco que Mônica havia entregado a ele, se tornando o proprietário de "Satán", a embarcação que Juán tanto adorava. Ele compra o barco só para afundá-lo, e fazer pirraça pro irmão mais velho.


Que garotinho mimado, não acham??


Juán acaba usando isso como um pretexto a mais para criar um conflito com Mônica e se afastar dela.

Mas antes disso, ele já tinha terminado tudo, dizendo a ela que não estava disposto a continuar expondo-a a tudo aquilo.


Juán decide renunciar ao seu casamento com Mônica.

Mônica recebe o dinheiro da venda do barco, e decide ir até a fazenda para falar com Andrés e reverter a situação.


Juán busca a agora insuportável dona Catalina para informá-la sobre sua decisão de deixar a esposa, e pede à ela que o ajude a afastar Mônica.


Ele diz que seria por um tempo, mas a sogra exige que seja para sempre.

Isso sim é uma sogra digna de novela turca! Até esqueci por um minuto que era mexicana...


Catalina vende a casa sem o consentimento de Mônica, e ela não tem outra saída a não ser ir para a fazenda com ela e a irmã.


O combinado com Juán seria que elas iriam para longe logo após a venda da casa — claro que ele jamais considerou como opção que Mônica ficasse vivendo na fazenda, com Andrés pairando sobre ela como um urubu.


O comprador havia sido o próprio Juán, mas disso Mônica não ficaria sabendo por enquanto.


Enquanto isso, Aimée está indignada e ofendida por ter pego o marido na cama com a empregada.

Alguém avisa ela que chifre trocado não dói??


Mas enfim, ela acaba perdendo o bebê, mas o segredo fica entre ela e Lupe, sua criada de confiança.


Para fazer Andrés se sentir culpado, ela discute com ele e depois forja um acidente de cavalo, onde cairia de mentirinha pra fingir que perdeu o bebê nesse momento.


Mas Mônica aparece no meio do caminho de repente e o cavalo se assusta, atirando Aimée sobre algumas pedras e destruindo sua coluna.


Naquela época, uma queda dessa não tinha sequer tentativa de salvação; ela morreria em poucas horas, sofrendo uma dor agonizante.



Agora, além de Andrés, ela queria fazer Mônica se sentir culpada, e em seu leito de morte além de culpar a irmã, a faz prometer que jamais voltará com Juán. Sim, ela era egoísta até esse ponto.



Como vocês acham que teria sido o final da personagem, caso ela tivesse ficado até o final da história?


O médico informa a família que Aimée já havia perdido o bebê há alguns dias atrás, e eles entendem que ela foi ardilosa até os seus últimos momentos, ao fingir o acidente apenas para se fazer de vítima.


Com a irmã fora da história, agora era a vez de outra personagem insuportável assumir o papel de antagonista que se rastejava por Juán.


Mariana, a filha de Noé, tinha se desiludido com o tio, que rompera o compromisso. Ela então começa a se interessar por Juán, e apesar de não ser uma mulher de sentimentos ruins como Aimée, ela consegue atrapalhar o casal principal em algumas situações.


Mas isso será mais adiante...


Por enquanto, eles têm uma conversa onde Mariana pergunta a Juán se era verdade que ela era filha de Noé. Ele confirma, e se surpreende ao ver que ela não se horroriza diante da situação de filha ilegítima.


Ela começa a querer saber coisas sobre ele, e como o homem não gosta desse tipo de coisa logo corta a conversa, sugerindo que ela volte em outro momento para buscar o pai.


"Tuerto", o amigo de Juán, fica sabendo que seu sacrifício ao se incriminar pela morte do capitão foi uma das coisas que o afastou de Mônica, e resolve se entregar.


Mônica leva Meche para a capital junto com ela, e Lupe vai trabalhar na casa de Marcelo.

Se antes ela era cúmplice de Aimée, agora seria como um diabinho sempre sussurrando nos ouvidos da boba da Mariana para que ela se insinuasse para Juán, como a antiga patroa fazia.


Andrés e Sofia vão à capital pedir que o sobrenome Alcázar dado a Juán seja revogado.

Juán é detido, como já era esperado, e diz a Noé que quando sua situação se resolver, ele irá buscar Mônica e explicar tudo a ela, pedindo perdão.


O advogado diz que não será tão fácil assim — e ele tinha razão.


Mariana se aproxima do pai, e ao mesmo tempo fica falando sobre Juán o tempo todo, perguntando coisas sobre ele não só ao pai como aos empregados da casa. Essa menina tinha fogo nas anáguas, não conseguia ficar um capítulo sem estar apaixonada por alguém.


Noé vai dizer à Andrés que Juán teria como provar que era filho de Francisco, mas que iria renunciar ao sobrenome, desde que eles o deixassem em paz.


Por enquanto, ele finge aceitar... mas será mesmo??


Bom, ainda existia a carta de Francisco reconhecendo Juán. Esse documento havia sido roubado de Sofia por Batista, e agora estava em poder do dono do bordel. Mas por enquanto o documento não desempenharia seu papel na história.


Na terceira e última parte desse resumo comentado, falaremos sobre a reta final da novela mexicana "Coração Selvagem"!

Comentários


Em destaque

bottom of page