Novelas do SBT 📺 Coração Selvagem (Corazón Salvaje) | Resumo Comentado PARTE 3 - FINAL
- Fernanda Ramos
- 12 de out.
- 18 min de leitura

A Reta Final da Novela "Coração Selvagem"
Na parte anterior desse resumo, vimos que Juán renunciou ao casamento com Mônica, Aimée faleceu e Mônica se mudou para a capital com a mãe.
3 meses se passaram, e as duas ainda guardavam luto pela morte de Aimée.
Não sei se vocês sabem, mas naquela época o luto deveria se refletir na aparência e no comportamento durante vários meses.
As mulheres da classe alta se vestiam apenas de preto, que podia ser mesclado com o branco e cores neutras de forma sutil. Isso incluía não só o vestido, como os acessórios (laços, chapéus, sombrinhas, etc).
Mas nada de cores vivas e alegres, nem de ir à festas. O comportamento deveria ser modesto e reservado.
Lembram da parente com a qual Aimée morava na capital?
Era a família da prima Mercedes, que agora era encarregada de ser leva e trás de Andrés e Catalina, pelas costas de Mônica.
A prima recebia todos os meses um dinheiro mandado por Andrés, e o repassava para Catalina.
Claro que Mônica jamais teria aceitado isso, então a mãe faz tudo por baixo dos panos. Mônica pensa que o dinheiro da venda da casa ainda estava rendendo e pagando as contas.
Outra coisa que estão fazendo pelas costas dela é tentar a anulação do casamento dela e de Juán pela igreja, já que o civil já estava anulado quando o sobrenome de Juán foi retirado.
Mônica diz à prima que não sabe nada de Juán, nem tem intenções de voltar com ele.
Ela não tinha sequer dado o endereço da casa nova para Noé, portanto nem por carta ela poderia saber algo sobre o marido.
Ela estava muito magoada por Juán ter desistido dos dois daquela forma, e não seria fácil perdoá-lo.
Mas o marido finalmente sai livre, e agora cumprirá seus planos de ir atrás da esposa para explicar tudo e conseguir o seu perdão.
Sofia tem Mariana em sua mira para ser a nova esposa do filho, mas como todas que um dia foram pensadas para Andrés, ela só tinha olhos para Juán.
Juán se instala em sua nova casa, que antes pertencera às condessas de Altamira, com intenção de morar lá com Mônica. Ele fica chateado e preocupado ao saber que Noé não tinha notícias da esposa, e isso o motiva a ir buscá-la na capital.
A intrometida da Mariana até se encarregou de deixar a casa organizada para Juán morar ao sair da cadeia; além disso, foi visitá-lo sem ser convidada, para manifestar sua satisfação por ele estar livre.
Andrés vai visitar as condessas na capital, e só nesse momento Mônica fica sabendo que seu casamento civil estava anulado, e que Juán tinha perdido seu sobrenome.
Mônica ficou feliz ao saber do acordo de paz entre os irmãos, apesar de ter ficado magoada com a anulação do matrimônio.
Como uma bela comadre fofoqueira, Andrés conta tudo o que aconteceu, incluindo que a situação de Juán tinha se esclarecido, e que ele já estava em liberdade.
Ele conta que o amigo de Juán se entregou pela morte do chefe da polícia, e ela fica chateada por Juán não tê-la procurado após isso; porque esse era um motivo chave da separação dos dois, o fato de que ele seria condenado por aquele crime.
Andrés faz a intriga de que talvez ele não quisesse se reconciliar com ela, e ainda conta que foi Juán quem comprou a casa delas só pra afastá-la.
Ele ainda diz para Catalina que ao ver Mônica novamente percebeu que ela era realmente a única que poderia fazê-lo feliz. Tem coisa pior que homem que não aceita que a mulher não quer ele?
Bom, mas claro que os olhinhos da dona Catalina brilharam na hora, e a missão dos dois daqui até o final da novela é atrapalhar o casal que verdadeiramente se ama.
Andrés vai cercando Mônica com atenções e cuidados com ela e a mãe, como se fosse um bom amigo; e ela corresponde como uma amiga. Ela ainda não sabe das reais intenções dele, e tampouco tinha motivos para tratá-lo mal.
Enquanto isso a filha de Noé só faz correr atrás de Juán, e a mãe tem uma conversa com ela expressando sua preocupação. A garota confessa à Amanda que está apaixonada — nossa, que revelador! — e Noé conversa com Juán sobre a filha.
Ele diz que Sofia quer arranjar um compromisso entre Mariana e Andrés — essa mulher ainda não aprendeu a lição de que não deveria fazer esse tipo de planos pelas costas do filho? Olha o que aconteceu antes com as irmãs Altamira...
Noé diz que apesar de gostar de Andrés, não quer que a filha tenha uma sogra como Sofia.
Juán aproveita o assunto para pedir ao advogado que proíba a filha de ir na casa dele.
Pois é, se tem uma coisa pior do que homem que não se toca, é mulher que corre atrás de homem que não quer ela. Acho que Andrés e Mariana deveriam se casar sim, formariam um belo par de vergonha alheia!
Açucena é outra que não se manca, e vai pedir para que Juán dê o sobrenome ao filho dela, quando Noé der o seu a ele. Ele diz que precisa consultar essa decisão com Mônica. A vida dessas mulheres seria mais simples se elas se tocassem que esse homem gira em torno da esposa.
Ele diz que ou ela arruma um homem pra casar, ou aceita que o verdadeiro pai reconheça a criança.
Na capital, Andrés adoça os ouvidos de dona Catalina, dizendo que o melhor seria que ela e Mônica fossem para a fazenda com ele, e que Mônica chegasse lá com o título de prometida dele; assim Juán não se atreveria a buscá-la.
Ô meu filho, você não conhece seu irmão nem um pouco, né??
Mas até Catalina tem o mínimo de bom senso e diz que ainda é muito cedo pra se falar de um compromisso entre os dois, pela morte de Aimée.
As duas ainda estão usando o luto, será que ele não viu?
Ele concorda, mas insiste que elas vão para Campo Real, para ficar sob a proteção dele e evitar que Juán se aproxime de Mônica.
Insisto, esse tonto ainda não aprendeu nada sobre o irmão... jamais existiria obstáculo grande o bastante para separá-lo de Mônica, se os dois quisessem estar juntos.
Aí é que está o problema: claro que ela ainda amava Juán, mas estava profundamente ferida, e não o perdoaria tão facilmente. Por isso, em um primeiro momento ela o trata com mágoa e desprezo.
Pra completar, ainda tinha a promessa que ela fez pra irmã no leito de morte, de nunca voltar com Juán.
Ai Mônica, jura que você deu ouvidos aos trambiques da sua irmã só porque ela morreu?
Até o frei Domingo diz pra ela depois que essa promessa não tinha nenhum valor nem sentido.
Juán consegue o endereço com Batista e vai à casa da prima Mercedes buscando por Mônica, mas não consegue vê-la.
Mônica cede às chantagens emocionais da mãe, e as duas acabam indo para a casa dos Alcázar de São Pedro, junto com a prima Mercedes.
Joaquim confessa para Juán que gostava de Açucena, e que se casaria com ela e assumiria o filho como seu se ela aceitasse. Juán está de acordo, e diz que ele lute para conquistá-la.
Mas o dono do bordel tinha a carta de Francisco nas mãos dele, e pretendia usá-la como chantagem para que Juán entregasse Açucena a ele. Ele vai falar com Noé, e Juán fica emocionado ao saber que pode reverter a anulação de seu casamento civil através daquela carta onde o pai o reconhecia.
Porém, ele jamais sacrificaria um de seus protegidos em benefício próprio; e o homem queria trocar o documento por Açucena, ou pelo filho. Sendo assim, ele não aceitaria o trato, mas buscaria outra forma de conseguir o papel.
E sabendo disso, o dono do bordel pede que o frei Domingo guarde a carta, dizendo que se trata do testamento dele. Claro que o religioso jamais se atreveria a ler o papel, por isso acredita.
Andrés vai à casa de Juán buscá-lo, e como ele não estava nesse momento, depois Juán o busca para saber o que ele queria. Ele o informa de que Mônica chegaria à cidade no dia seguinte, e exige que Juán se mantenha afastado, afirmando que Mônica não quer saber mais nada dele.
Juán escuta tudo calado, e vai embora — ele não é homem de falar, e sim de agir.
Mas Andrés toma o silêncio do irmão como um sinal de que ele já não se interessa pela esposa, e fica satisfeito.
Quem não fica satisfeita é Sofia, que quer mais que Juán leve Mônica pra longe do filho e que ele reconstrua sua vida com Mariana, ou qualquer outra moça de boa família que não estivesse envolvida em toda essa confusão.
Quem diria, né??
Mesmo que pelos motivos errados, agora a vilã estava do lado do casal, e até daria uma ajudinha.
E eles bem que tão precisando, porque mesmo o Juán tendo pedido a Noé que Mariana não fosse mais na casa dele, ela continua se oferecendo e implorando... até chega a dizer que ela vai fazer ele esquecer Mônica!
Já tô até com pena dessa menina...
Juán a expulsa sutilmente, ordenando que seu homem de confiança acompanhe a garota até em casa.
No dia seguinte, ele fica à espreita do lado de fora da casa até que Mônica chegue.
Eles se encontram na praça da cidade, mas como Mônica, ao contrário das oferecidas dessa novela, tem dignidade, não dá moral pra ele nesse primeiro momento não.
Ele vai precisar se esforçar um pouco mais pra que ela decida voltar com ele...
O intrometido do Andrés diz que Mônica não quer falar com Juán, e ela confirma.
Ao chegar em casa, Andrés propõe matrimônio a ela, mas Mônica não aceita na hora; diz que irá pensar por alguns dias.
Ela finge pra si mesma que quer se libertar de Juán; mas no fundo, ela sabe que não.
A prima a aconselha que converse com Juán, e ela concorda.
O homem fica louco ao saber que Catalina disse para Noé que Mônica já estava comprometida com Andrés.
Enquanto isso, a atrevida sem noção da Mariana mandou uma carta pra Mônica, pedindo que elas se encontrassem para conversar.
Basicamente, ela quer mostrar que está interessada em Juán, quase como se quisesse confrontar Mônica.
A tontinha ainda fica se gabando que ia visitar Juán, e que ajudou a decorar a sua casa.
Tudo isso de nariz empinado!
Mas Mônica se mantém à altura, e não deixa seus sentimentos transparecerem diante de Mariana. Ela diz que já não tem nada com Juán, e a garota diz que está aliviada com essa informação, pois Juán merecia ser feliz — e deu a entender que ela seria essa felicidade.
Ai gente, como eu queria que a Mônica tivesse colocado essa menina no lugar dela, viu?
Eu tenho tanto ranço dessa personagem que já nem vou ficar falando dela... pra resumir, no final ela fica com o titio postiço e todos se tornam uma família feliz.
Voltando ao momento presente, já havia o rumor de que Juán tinha algo com essa senhorita, e somando isso à essa conversa revoltante, tudo jogava contra a imagem de Juán perante Mônica.
Juán fez público de que iria dar a casa que ele comprou pra eles morarem de presente à Mônica. Isso era considerado uma ofensa, pois como ele já não era marido dela, era indecente que um homem desse um presente desse para uma mulher que não estava relacionada com ele; era até um escândalo.
O que ele queria era provocá-la, para que finalmente tivesse uma oportunidade de conversar.
Mas ele não fica esperando ela ir até ele. Ao invés disso, Juán invade a propriedade dos Alcázar no meio da noite e pega Mônica dormindo.
Ela ameaça gritar, mas ele diz que não irá embora sem conversar com ela.
Ela reclama tudo o que aconteceu, e também a história de dar a casa pra ela e o suposto romance com Mariana.
Ele nega que tenha qualquer coisa com a garota, e pergunta a ela sobre o suposto compromisso com Andrés. Ela não nega de cara, e diz que o mundo dela já não girava ao redor dele.
Quem mais é a favor da Mônica dar umas aulas de amor próprio e dignidade pras outras mulheres dessa novela?
Mas enfim, Juán afirma que ela ainda é seu mundo inteiro, e que nunca deixou de amá-la.
Ele suplica o perdão dela, mas não dá tempo da conversa continuar, porque Andrés desperta, e encontra Juán na casa. Os dois entram em luta corporal. Batista dispara contra Juán, mas acaba ferindo Mônica no braço.
Ela suplica que Juán vá embora antes que algo pior aconteça, e ele vai mesmo contra a vontade.
Felizmente, o tiro passou apenas de raspão.
Mônica diz à prima que está cansada de ser pivô do ódio entre os dois irmãos, e decide que não ficará com nenhum dos dois: ela será uma mulher independente, que se sustentará sozinha, mandando as convenções sociais e fofocas pra vocês sabem onde...
O que vocês acharam da atitude dela nesse ponto da novela?
Devo confessar que gostei, e muito! Claro que eu quero que ela volte com Juán, mas depois de tudo ele bem que merece lutar um pouquinho mais.
Além disso, essa postura mostra a evolução da personagem, e eu achei super importante retratar Mônica como essa mulher forte e corajosa.
No dia seguinte, Andrês vai denunciar Juán para Marcelo pela invasão da noite anterior.
Mas Mônica, apesar de tudo, defenderia o amado. Ela depõe dizendo que ela o deixou entrar, e que portanto não existiu nenhuma invasão de propriedade.
Ela manda uma carta para Noé dizendo que vai aceitar a casa que Juán tinha oferecido como armadilha. Pois é, ela tinha resolvido que iria viver sozinha, e ter a casa de volta era conveniente.
Sofia e Juán conversam, e ela diz a ele que a carta do falecido marido seria uma forma de obrigar Mônica a voltar com ele. Ela estava disposta a que ele tivesse o sobrenome Alcázar de volta para que o casamento voltasse a ser válido; tudo para afastar Mônica de Andrés.
Só que infelizmente essa carta não estava mais em poder dela, como já havia dito antes.
Ela ainda achava que a carta estava com Batista, e disse que o filho estava planejando recuperá-la.
Açucena aceita entregar o filho para o pai quando nascer, em troca da carta. Juán se nega, mas ela não quer o filho. Ainda assim, ele recusa e tenta oferecer apenas dinheiro e terras para o dono do bordel. O homem não aceita a oferta, e exige o filho.
Mônica informa a Andrés sua decisão de não aceitar nenhum homem em sua vida. Ela diz à mãe que se não quiser ir junto com ela, então ela irá viver sozinha.
Ela e Juán assinam os papéis da casa, e ela reitera sua decisão para ele, dizendo que não quer mais ser causa de conflitos entre os irmãos.
Justo quando eles conversavam, a mala sem alça da Mariana chega e interrompe...
Não ia mais falar sobre essa insuportável, mas essa cena é importante: de forma muito educada, Juán dá um passa fora final nela, onde ele basicamente diz que uma mulher não deve se conformar em ser prêmio de consolação para que um homem esqueça outra.

Frei Domingo pede à Mônica que considere voltar com o marido, e diz que a promessa feita à Aimée não tinha nenhum valor, e que ela não podia se sentir culpada pela morte da irmã.
Mônica diz a Marcelo que com o dinheiro do aluguel da casa, ela irá alugar um quarto em uma pensão, e que ainda sobrará para viver. Além disso, ela trabalhará costurando para fora.
Ele diz que pode receber Mônica e a mãe como hóspedes na casa — que era dela, aliás — mas ela se nega. Ainda bem, né? Já pensou ter que viver embaixo do mesmo teto com aquela garota??
Mesmo com a mãe chantagista e manhosa fingindo que vai ter um piripaque, Mônica cumpre sua palavra e se muda. Andrés tenta impedi-la de sair, e ela como a diva que é, pede à Meche que chame Marcelo para que a ajude.
Como autoridade, ele fez valer o direito dela de ir e vir, e os prepotentes nada puderam fazer.
Ela e sua companheira fiel, Meche, começam a viver na pensão.
Em casa, Marcelo expressa sua admiração por Mônica; o que desperta a inveja e o ciúmes de Mariana.
Pois é minha filha, melhor você ir atrás do titio logo senão até ele vai terminar apaixonado pela heroína dessa história...
Juán finge encontrar a carta de seu pai diante de Sofia e Andrés.
Andrés tenta tirar a carta do irmão à força, apontando contra ele. Mas estava apenas o envelope, e o bobão leva um papel em branco.
Bom, mas enfim... Juán e Noé fazem uma proposta para Sofia: eles não irão apresentar a carta às autoridades, o que a incriminaria por tê-la ocultado; nem exigir a parte da herança que correspondia a Juán. Em troca, querem apenas o sobrenome e que eles deixem Juán viver em paz.
Sendo assim, Sofia deveria ir às autoridades para dar fé de que Juán era realmente filho de seu falecido marido. Naquela época, a palavra das pessoas de prestígio tinha muito peso, e isso seria suficiente.
Mas Andrés se nega a aceitar; ele não quer permitir que o irmão e Mônica sejam felizes, e ele seja o único a terminar infeliz nessa história.
Juán e Noé conversam que se o dono do bordel tinha confiado a carta à alguém, provavelmente seria a um religioso.
Noé então busca o frei, que confirma que o homem lhe havia confiado um documento, mas que havia dito ser outra coisa. O padre fica surpreso diante da verdade, mas diz que não pode ler o documento e muito menos entregá-lo, pois seria quebra de confiança.
O parto de Açucena se complica, e o médico precisará fazer uma cesárea. Juán pede que a vida dela seja priorizada, no caso de uma escolha ser necessária. O médico diz que a vida do bebê sempre valia mais... naquela época, isso deveria ser algum tipo de regra, sei lá...
Mas faz a gente refletir sobre como eram poucos os direitos de uma mulher, né?
Mas Juán insiste que Açucena vinha antes.
Açucena sobrevive, mas o bebê não. Ela se arrepende por não ter querido o bebê, mas encontrará consolo em Joaquim, a quem aceitará como esposo.

Juán diz à Mônica e Catalina que existe uma carta onde o pai o reconhece, e que portanto ele seguia sendo seu marido. Juán e a insuportável da sogra começam a discutir, e Mônica expulsa os dois do quarto.
Antes de ir embora, Juán diz que quando recuperar a carta, Mônica terá que voltar com ele por bem ou por mal.
Andrés nesse ponto da novela já perdeu o pouco bom senso que lhe restava, e vai até o bordel ameaçar o dono. Ele diz que ou ele entrega a carta, ou ele destruirá o negócio "honrado" do sujeito.
O covarde conta que a carta está com o padre, e ele o pressiona para que vá recuperá-la.
Mas a conversa com Noé havia tocado a consciência do religioso, e ele se recusa a entregar o documento ao suposto dono.
Ele diz que já sabia do que se tratava o papel, e quando o homem tenta negar, frei Domingo diz que confrontará ele e Noé para revelar a verdade. O mentiroso recua, e o religioso diz que reterá o documento até que tudo se esclareça de vez.
Mônica vai visitar Açucena na casa de Juán, e aproveita para esclarecer o assunto da carta.
Ele conta tudo a ela, e insiste que quando ele recuperar o sobrenome, ela terá que voltar com ele como esposa.
Mas ela pede que ele não a obrigue, mesmo que recupere o sobrenome.
Aqui ela já tá sendo teimosa demais... mas, apesar da teimosia, o amor fala mais forte por um momento, e eles se beijam.
Ele pede que ela fique, mas ela não cede além do beijo.
Andrés, que já está a beira de um surto psicótico, ordena que Batista invada a casa do Frei Domingo no meio da noite para tirar a carta à força. Até Alberto, que tinha 0% de escrúpulos, diz que aquilo já era demais.
Mas o menino mimado insiste, e diz que basta que o empregado assuste o religioso.
Alberto se cansa e diz que não irá mais se envolver no assunto.
Andrés o adverte de que não diga nada à Sofia, mas a mãe já estava escutando toda a conversa atrás da porta. Ela pede que Alberto avise Juán, e que o selvagem do Batista poderia machucar o religioso.
Alberto se nega, e ela vai pessoalmente avisar a Noé.
Quando Batista chega à casa do frei, Juán já estava esperando do lado de fora, e nocauteia o homem.
Percebem como nesse momento ele mesmo poderia ter entrado escondido para buscar o papel na casa do frei? Mas claro que ele jamais faria isso, pois tinha muito mais honra do que o meio irmão aristocrata.
Ao invés disso, ele faz outro tipo de invasão em outro lugar...
Ele entra às escondidas no quarto de Mônica, e eles fazem amor novamente depois de muito tempo.
Noé sugere que eles peçam a intervenção de Marcelo para recuperar a carta, dizendo que ela tinha sido roubada e que estava endereçada a Noé.
Enquanto Mônica e a prima fofocam sobre o que aconteceu à noite, Juán e Noé vão com Marcelo conversar com frei Domingo sobre a carta. Eles dizem que o dono do bordel fugiu, e que o assunto não pode se estender mais.
Marcelo intervém como representante da lei, pedindo para ver o documento, e o religioso finalmente cede. Ao ficar comprovado que se tratava realmente da carta de Francisco, finalmente ela regressa a quem pertence.
A prima Mercedes tenta convencer Mônica para voltar com Juán, e que não renuncie a sua felicidade.
Mas Mônica ainda tem medo dos atos de Andrês contra Juán; mas o que ela não esperava era que o próximo ato de Andrés seria contra ela mesma.
Juán diz à Mônica que em dois dias ele recuperará seu sobrenome oficialmente, e que agora eles já podem voltar. Ela implora como condição que ele jamais responda a nenhuma provocação de Andrés, fosse qual fosse; mas ele diz que não pode prometer isso.
Claro, ele tampouco poderia se colocar como um alvo para que Andrés atirasse dardos quando bem entendesse, né? Ele reafirma que não permitirá que ela não volte com ele.
Quando Andrés fica sabendo que Mônica voltaria a ser esposa de Juán e que ele não poderia fazer mais nada, invade o quarto dela no meio da noite e tenta forçá-la a passar a noite com ele pra se vingar.
Mas no último momento, depois de muitas súplicas de Mônica, ele desiste e vai embora.
A dona da pensão, que era uma bela de uma fofoqueira, vê Andrés saindo do quarto, e no dia seguinte quando encontra Juán diz a ele que aquela era uma casa decente, e conta que Andrés tinha visitado Mônica à noite.
Claro que, por medo, ela não conta a verdade para Juán. Ela diz que ele tinha ido só conversar, mas não consegue convencer Juán.
Essa era a última gota que faria o copo do homem transbordar, e como a situação dele já estava nas vésperas de se resolver, ele a obriga a ir para a casa com ele.
Ela resiste e até dá um tapão na cara dele, mas no final ela vai, mesmo contra a vontade, e fica meio emburrada com ele no começo.
Catalina se enfurece ao saber que a filha voltou com o marido, e em uma cena que eu sinceramente adorei, Sofia diz a ela que busque onde ir, porque quando eles voltarem para a fazenda, ela não irá junto.
Foi bancar a sogra cascavel, e agora o único lugar onde a poderiam receber seria a casa da filha e do genro. Como o Juán era um coração de manteiga, claro que aceitou a mulher em casa sem cobranças nem questionamentos.
Ainda assim, a mulher não abaixou o nariz...
Só tendo uma paciência divina pra aguentar essa mulher, e por isso em breve ela iria passar uma temporada no convento pra limpar a alma de tanta energia pesada!!

Juán divide com Noé suas dúvidas sobre o que Andrés poderia ter feito com Mônica, entrando em seu quarto tarde da noite e bêbado. Mas o advogado diz que o irmão não seria capaz de fazer nada contra Mônica.
Mônica desabafa com Noé, e conta como tudo aconteceu; mas que Andrés foi embora sem fazer nada.
Porém, a ameaçou com dizer o contrário para Juán, caso eles voltassem.
Mônica finalmente cede e se reconcilia de vez com o marido.
Noé tenta apelar com Andrés, mas nesse ponto já não existem palavras para despertar o menino mimado de seu delírio de grandeza.
Então, o advogado aconselha Mônica que conte a Juán como tudo aconteceu, antes que Andrés conte sua própria versão.
Mas Andrés cumpriu sua ameaça: mandou chamar Juán para dizer que Mônica tinha aceitado ter relações com ele em troca dele os deixar em paz; e que agora os dois estavam quites, pois ele também havia dormido com a mulher que era sua esposa.
Juán fica furioso e finalmente ataca o irmão em uma luta corporal.
Justo nesse momento, acontece um terremoto que abala a cidade.
Vários pontos da região são afetados, incluindo as casas das famílias.
Apesar de tudo, Juán salva a vida do irmão no momento do desastre, e isso faz com que ele finalmente acorde de seu surto.
Mônica está perdida, e Juán a busca como louco por toda a cidade.
Ela estava ferida, e desperta na casa de Tégua, a curandeira.
Ela volta pra casa, e vai buscar Juán na casa da praia.
Juán acaba se encontrando com Batista no meio do caminho, que tinha uma enorme sede de vingança contra ele.
O antigo capataz o ataca junto com outros homens, e derruba Juán de um penhasco.
Ele cai no mar, e Mônica assiste tudo à distância.
Ela entra no mar buscando o marido, e os dois conseguem sair da água juntos.
Ai gente, eu acho essa cena uma das mais épicas da novela, viu?
A curandeira informa que Mônica está grávida, e isso desperta dúvidas em Juán de que o filho poderia ser de Andrés. Apesar disso, ele não se importava, e o criaria como seu de qualquer forma.
Ele não acredita quando Mônica insiste que Andrés não fez nada.
Mas como ele havia se arrependido, vai visitar o irmão pela última vez antes de ir embora do país.
Ele confessa a verdade, pede perdão por tudo e os dois terminam em paz.
Noé termina conseguindo uma segunda oportunidade com Amanda, e agora que Marcelo já não o via como um inimigo, tudo acaba bem.
Os envolvidos nas maldades contra Juán terminam presos ou mortos, e Sofia, apesar de não ter sofrido nenhuma pena legal, sofria um grande castigo: terminaria sozinha na fazenda, abandonada pelo filho para sempre.
Dona Catalina continua trancada no convento, graças a Deus!
Mas já estava arrependida, e pediu perdão.
Mônica e Juán finalmente conseguem seu final feliz, e juram não se separar jamais.
Vocês gostaram do final da novela Coração Selvagem?
Deixem suas opiniões nos comentários, e até a próxima história!













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